Agosto marcou mais um aumento no número de famílias endividadas, com um porcento de aumento o quadro que já era grave agora conta com 79% do total de lares no país endividados, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) . Em um ano, o país já registrou alta de 6,1 pontos e vem acompanhado de um aumento de inadimplentes (aqueles que têm contas em atraso) que foi para 29,6% (ante 25,6% em agosto de 2021), também o pior patamar já registrado pela pesquisa.
Para medir este cenário a instituição faz o uso de dados como dívidas a vencer no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa.
O endividamento por si sí não seria negativo mas vem acompanhado de características específicas, por exemplo, atinge as faixas mais pobres da população e não é um endividamento oriundo do aumento do consumo entre as famílias e sim da falta de renda para manter as despesas correntes dessas famílias.
O candidato a deputado federal pelo PDT e líder sindical, Antonio Neto, lembra que dados como esse expõe contradições no crescimento “artificial” promovidos pelo governo Bolsonaro no número de postos de trabalho e retomada da economia.
“Esse é mais um fato que expõe a fragilidade e precariedade dos empregos gerados pelo Brasil no momento e dos quais o governo tanto se vangloria. Para superarmos essa crise teremos de discutir a valorização do salário mínimo e a retomada de direitos e segurança para os trabalhadores no país.”
Com informações de UOL e G1
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