Os 18 anos sem Brizola e a prisão do ex-ministro da Educação

Os 18 anos sem Brizola e a prisão do ex-ministro da Educação

Honrar Brizola é defender a educação, só possível com um Projeto Nacional de Desenvolvimento

Na manhã desta quarta-feira (23), as manchetes de todo o país foram estampadas com a notícia da prisão do ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro, Milton Ribeiro. Dentre as denúncias contra o ex-ministro, constam a de suposta existência de um verdadeiro balcão de negócios no MEC, tocado por Ribeiro em conjunto com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

Infelizmente, já virou rotina no desgoverno de Bolsonaro a aparição de mais e mais denúncias referentes a acordos escusos e má gestão de grande parte de seus ministérios. No Brasil neoliberal, cada vez mais o destino de pastas governamentais fundamentais, tal como a da Educação, se direciona para uma condução guiada por interesses particulares, mesquinhos e por demais distantes das necessidades objetivas de nossa nação e do conjunto do nosso povo.

É simbólico que tal acontecimento ocorra logo um dia após o aniversário da partida de um dos homens que mais lutou pela educação em nosso país: Leonel de Moura Brizola. Como insistia dizer em seus tempos áureos, “a educação é o único caminho para emancipar o homem”. Ao longo de sua trajetória política, ele ensejou todos os esforços possíveis para fazer deste entendimento o norte das ações governamentais no país.

Sem dúvida alguma, o Brasil e a educação sentem falta de figuras com a envergadura política e moral de Leonel Brizola e se ressentem diante da enfadonha rotina de corrupção e desmandos que tomaram conta do MEC não só no governo Bolsonaro, mas no conjunto dos governos que há décadas submetem o destino do nosso povo aos interesses mesquinhos do rentismo e das grandes finanças.

Hoje, honrar a memória de Brizola e defender a educação no Brasil exige muito mais do que denunciar e fustigar as bizarrices diárias do governo Bolsonaro. Exige militância e luta cotidiana em defesa de um Projeto Nacional de Desenvolvimento, que tenha a educação como um de seus principais pilares, recolocando nosso país nos trilhos da soberania nacional, do desenvolvimento econômico e da justiça social.

Brizola faz falta. Bolsonaro e Milton não farão. E o Brasil e a educação ainda hão de retomar, com muita luta, o nosso encontro inadiável com o caminho do progresso e de maior prosperidade para o conjunto do nosso povo.

Artigo publicado originalmente em O Estado de São Paulo

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