É muito grave o posicionamento do teólogo petista Leonardo Boff sobre a Internacionalização da Amazônia. Na entrevista à Revista Fórum, Leonardo Boff defendeu que a Amazônia “deve ser internacionalizada e ter gestão global”. Para ele, “todo o bioma amazônico não pertence só ao Brasil ou aos demais nove países amazônicos; constitui um Bem Comum da Terra e da Humanidade”. Um absurdo!
Para o petista, “o tempo das nações está passando”, outro erro que ficou escancarado durante a pandemia, afetando sobretudo as Nações mais pobres e vulneráveis e favorecendo os países que controlam a produção industrial global.
Para o teólogo, “o tempo das nações está passando; agora é o tempo da Terra, administrada por um corpo multipolar e orgânico para atender aos problemas da única Casa Comum e de seus habitantes”.
Independente da resposta, a declaração de Boff mostra que a cumplicidade de setores de esquerda com o globalismo chegou ao ápice. Mais do que nunca se faz necessário o fortalecimento da esquerda nacionalista brasileira representada pelo PDT e o Trabalhismo.
Assim como fez meu amigo Ciro Gomes, indico que o Boff leia a obra do mestre Mangabeira Unger – Governar o Mundo Sem Governo Mundial – Um manifesto que mostra como apesar do acirramento de rivalidades entre as nações em benefício de seus próprios interesses, Mangabeira tem a certeza de que não é preciso um governo mundial. Para ele, os Estados soberanos devem permanecer no comando, exercendo governança que, embora promova benefícios comuns a todos, se mantenha incólume ao globalismo. A humanidade, afinal, só desenvolve seus poderes ao expandi-los em diferentes direções.
Com informações de Revista Fórum
Foto: Divulgação